quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CALATONIA

Considerada por seus praticantes como uma das terapias de cura da era de Aquário, a calatonia vem sendo aplicada no Brasil desde os anos 50, mas ainda é pouco conhecida.

Introduzida no país pelo médico e psicólogo húngaro já falecido, dr. Petho Sandor – um contemporâneo de Jung e Reich — a calatonia é uma técnica de relaxamento profundo que leva a regulação do tônus, reequilibrando a energia física e mental.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Dr. Pheto Sándor, trabalhando como médico na Cruz Vermelha, procurou aliviar a dor dos pacientes, vítimas de amputações, em grande parte por congelamento dos membros na época da retirada da Rússia. Ele explicou que para minimizar as reações compulsivas, dores dos membros fantasmas, depressões e abalos do sistema nervoso em geral, idealizou este método. Assim escreveu:
“Percebeu-se então que, além da medicação costumeira e dos cuidados de rotina, o contato bi-pessoal juntamente com a manipulação suave nas extremidades e na nuca, com certas modificações leves quanto à posição das partes manipuladas, produzia descontração muscular, comutações vasomotoras e recondicionamento do ânimo dos operados, numa escala pouco esperada.”

Após a guerra, os trabalhos com a Calatonia continuaram a ser feitos, sendo a mesma técnica aplicada às pessoas sofridas que se preparavam para a emigração e na população alemã abalada e constrangida, mas, dessa vez, não em doentes das clínicas cirúrgicas, e sim em pacientes das áreas psicológicas ou neuropsiquiátricas. Assim, o trabalho foi se ampliando e no decorrer de mais de quarenta anos se solidificou, especialmente no Brasil.




No original grego o verbo Kalaó indica relaxamento e também alimentação, afastar-se do estado de ira, fúria, violência, abrir uma porta, desatar as amarras de um odre, deixar ir, perdoar aos pais, retirar todos os véus etc.

A calatonia é feita nos pés, onde encontram-se os principais pontos de representação das estruturas cerebrais correspondentes aos diversos órgãos do corpo, outras partes do corpo também podem ser estimulados por meio do toque calatônico.
Existem muitas aplicações terapêuticas, entre elas: úlcera gástrica, distúrbios glandulares, artrite, asma, enxaqueca, obesidade, alergia, insônia, síndromo do pânico, impotência, ejaculação precoce, etc, além de proporcionar harmonização entre corpo e mente.

MALES FÍSICOS E EMOCIONAIS - Os motivos que levam as pessoas a se tratar com a calatonia são diversos. O estresse, um trauma, a perda de um ente querido, a tensão e a ansiedade e os males que tudo isto provoca à saúde, podem ser tratados com os toques calatônicos.Após as sessões, as pessoas garantem se sentir mais dispostas.

A calatonia nos pés proporciona sensações de expansão, calma, segurança, bem-estar, até mesmo estados intuitivos podem surgir, pois fica-se no estado intermediário entre vigília e sono, quando costumam vir à tona imagens, lembranças, formas, cores, tudo pode estar relacionados com problemas do momento.

Fonte: Apostila Humaniversidade.

Como a Calatonia dura em média 15 à 30 minutos, costumo mesclar em meus atendimentos com outra técnica, para completar o tempo de atendimento. Para saber mais agendar um horário, entre em contato.

Namaste.

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